Rio Pipeline 2005
O maior evento de dutos no Brasil com periodicidade bienal e abrangência internacional, é promovido pelo IBP - Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás, realizado no Riocentro – Pavilhão 5 de Congressos no Rio de Janeiro - RJ no período de 17 a 19 de outubro de 2005.
Com o objetivo de divulgar os avanços tecnológicos, compartilhar experiências operacionais e apresentar os importantes projetos de dutos em andamento, visa também integrar as empresas atuantes nas áreas de operação, construção, engenharia, pesquisa e desenvolvimento, treinamento e fornecimento de equipamentos.
Em sua programação, a Conferência da Rio Pipeline 2005 contou com a apresentação de três painéis e 242 trabalhos técnicos de 19 países.
Os temas discutidos nos Painéis foram:
Investimentos na Área Dutoviária, Modelos de Desenvolvimento Tecnológico - Visão Nacional e Internacional e Meio Ambiente e Segurança Operacional.
A exposição contou com 107 empresas expositoras e funcionou diariamente de 10:00 as 19:00 com a visitação de mais de 3.000 pessoas durante os três dias da feira.
Número de Participantes: 945 congressistas representantes de mais de 20 países. |
O rápido crescimento do evento desde sua primeira edição em 1997 até a de 2003, quando reuniu mais de 1.200 profissionais de 19 países, exigiu que a Rio Pipeline assumisse essa nova dimensão no mercado mundial de dutos, sendo transferida para o Riocentro, Pavilhão 5 – Congressos, com 12 auditórios e ultrapassando 3 mil m² de estandes. É o maior evento de dutos no Brasil.
A pesquisa junto aos expositores indicou alto nível de satisfação, com participação confirmada em 2007.
O evento ganhou grande cobertura na mídia, pois o Brasil tem o quarto maior programa de construção de dutos no mundo, e a expansão de sua rede de dutos movimentará US$ 7 bilhões nos próximos 5 anos. O mercado internacional movimenta US$ 50 bilhões por ano. A presença do Presidente da Petrobras no encerramento do evento demonstra a importância da Rio Pipeline e do setor de dutos na economia brasileira.
O eventos é fundamental na economia do Rio de Janeiro, movimentando o setor de turismo e a indústria de eventos. Para a realização da Rio Pipeline, mais de 600 empregos diretos e indiretos foram criados. |
A mudança de local do evento foi uma solução para atender a demanda por espaços maiores e que pudesse dar maior projeção e visibilidade ao evento.
O projeto feito pela Hyrnastha contemplou uma área principal de estandes e auditórios e uma área de expansão, inclusive área externa que foi utilizada para equipamentos de grande porte. Com isto, o evento pode contar com Pavilhões nacionais da China e do Canadá, com projeto especial e ainda com facilidades para os expositores.
Foi feito estudo de utilização do pavilhão de congressos, que abrigou 11 auditórios, infra-estrutura de apoio, secretaria, slide desk, credenciamento, sala de imprensa, sala vip, além de um restaurante para 700 pessoas.
Foram incluídos serviços de conveniência como massagem, engraxataria, manicure e cabeleireiro, para facilitar a permanência das pessoas no local. Os participantes contaram com serviço de transporte para os hotéis oficiais.
As peças do plano promocional, com um espaço maior, também permitiu maior visibilidade aos patrocinadores, incluído no pacote de patrocínio.O projeto de programação visual contemplou espaços para merchandising, valorizando sua logomarca e imagem.
Com certeza, a mudança para o Riocentro colaborou para dar mais conforto e visibilidade ao evento. |
Do ponto de vista operacional, o absoluto sucesso da Rio Pipeline 2005 reside no acerto da decisão de se ocupar um espaço de maiores dimensões como o Riocentro. A edição anterior foi realizada no Hotel Intercontinental.
Na negociação com o Riocentro foram oferecidas vantagens para a transferência do evento, que contribuíram na composição das despesas.
Houveram grandes destaques para as participações internacionais, pois a estatal chinesa - Sinopec - líder do maior programa de construção de dutos do mundo, buscava parcerias com empresas brasileiras para a construção de 12 mil km de dutos na China, um investimento de cerca de 15 bilhões de dólares.
Outra oportunidade foi a ampliação da malha de dutos do Canadá, ultrapassando 25 bilhões de dólares de investimentos.
Tanto China quanto Canadá têm projetos de contrapartida no Brasil, e por esta razão, trouxeram delegações numerosas e representativas para o evento.
A Rio Pipeline 2005 serviu de ponto de encontro e fórum para estas questões. |
Meio ambiente e segurança operacional foram temas da Rio Pipeline 2005. Representantes de diversos países discutiram modelos de prevenção e aprimoramento de processos, além de políticas de preservação ambiental das áreas afetadas pela passagem de dutos.
A discussão abordou aspectos sociais, ambientais e de segurança na implantação e operação de dutos. Segundo os especialistas, é preciso que o setor chegue a um patamar de consciência ambiental que leve em consideração não só os aspectos ecológicos das áreas atingidas, mas também os culturais e econômicos.
O representante da TBG apresentou o sistema utilizado pela empresa na implantação do gasoduto, que corta as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.
Edmundo Pereira, IBAMA, citou a Lei de Compensação Ambiental como um importante avanço do governo brasileiro na área de Segurança Operacional.
Representantes da área de meio ambiente do Canadá e da Inglaterra trouxeram as experiências dos dois países na defesa de adoção de políticas ambientais para o setor de dutos. Eles defenderam a importância de investimentos em pesquisa que tragam novas tecnologias para o melhor aproveitamento dos recursos naturais. |
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